CIMENTAÇÃO EM PRÓTESE FIXA: CIMENTOS RESINOSOS
Resumo
A cimentação da prótese é um passo de suma importância para o sucesso clínico do tratamento. Assim como as outras etapas, como preparo inicial, confecção do provisório, moldagem, confecção da peça protética, a escolha do agente cimentante está relacionada com a longevidade do trabalho reabilitador. A procura por sorrisos mais estéticos vem aumentando e tornando-se prioridade em meio aos pacientes, ampliando assim a procura por restaurações protéticas mais harmônicas. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura apresentando os tipos de cimentos resinosos utilizados na cimentação das próteses fixas, sua evolução, indicações, contraindicações e desempenho clínico. Essa revisão foi baseada na busca de artigos científicos publicados entre 2001 e 2024, utilizando-se como palavras-chave: Prótese fixa; Cimento resinoso; Cimentação em prótese fixa; Cimentação definitiva. Com base nas informações coletadas, para a união da peça com o elemento dental, o cimento resinoso, devido as suas características é um dos mais utilizados atualmente, pois suas maiores vantagens é a estética e a variedade de cores, tornando-o a escolha para a cimentação de peças em elementos anteriores. O agente cimentante resinoso ideal deve apresentar como principais características alta resistência, baixa solubilidade aos fluidos orais, selamento marginal adequado e ser estético. Atualmente, os tipos de cimentos presentes no mercado são: cimentos resinosos convencionais, autocondicionantes e autoadesivos. Seus tipos de polimerização variam entre autopolimerizáveis, fotopolimerizáveis e duais, sendo cada um preconizado para diferentes tipos de peças protéticas A evolução desse material decorre com o intuito de melhorar as propriedades presentes e simplificar a técnica.