ASSOCIAÇÃO ENTRE O ESTADO NUTRICIONAL E PERDA DE APETITE EM IDOSOS

Autores

  • Janaina Kelly VICENTE
  • Carla Somaio TEIXEIRA

Resumo

As alterações que ocorrem no processo de envelhecimento têm impactado as atitudes alimentares e no hábito de vida dos idosos, que interferem de maneira negativa na qualidade de sua alimentação e, consequentemente, em seu estado nutricional. O presente estudo teve por objetivo estimar a prevalência de risco de perda de peso em idosos saudáveis segundo aplicação do questionário Nutricional Simplificado de Apetite (QNSA), resultado ≤14, variáveis da diminuição da parda de apetite e o estado nutricional. Trata-se de estudo transversal, descritivo, que envolveu 59 idosos de ambos os sexos, residentes em uma cidade do interior do estado de São Paulo. O Índice de Massa Corporal (IMC) foi calculado com informações aferidas de peso e altura, a variável dependente foi o baixo peso, classificada pelo IMC < 23 kg/m2.. A média de idade foi de 70,7 anos, houve prevalência de baixo peso em 34% dos indivíduos, 27% de sobrepeso e 44% eutrófico. Pode-se concluir que quão maior for a perda de apetite maior será o risco de perda de peso apresentando-se com classificação de índice de massa corporal de baixo peso. Foram observadas nos indivíduos com risco de perda de peso com alguma patologia, maior incidência de hipertensão e diabetes. Os resultados indicam a importância de avaliar e monitorar o estado nutricional dos idosos, levando em conta as consequências do baixo peso para o estado de saúde, o QNSA demonstrou ser de importante ferramenta na avaliação do apetite nessa população.

Publicado

2022-12-12