USO DE ANTISSÉPTICOS ORAIS E SUA RELAÇÃO COM CÂNCER DE BOCA

Autores

  • Graziele Aparecida Azevedo DIAS
  • Jéssica de Almeida COELHO

Resumo

O câncer bucal é considerado um grave problema de saúde mundial, sendo o CEB (carcinoma epidermóide) o mais comum, representando cerca de 90% dos casos. Alguns fatores são considerados influenciadores no desenvolvimento dessa patologia, como álcool, tabaco, higiene oral, Papillomavírus Humano e exposição solar. O presente estudo teve como objetivo avaliar através de revisão literária, a relação de enxaguante bucal contendo álcool com o desenvolvimento de câncer oral. A associação entre o uso frequente do enxaguante bucal com alta concentração alcóolica e o risco ao câncer é mais evidente em pacientes tabagistas. Além disso, o risco aumenta em proporção à duração, frequência de uso e concentração alcoólica desses antissépticos. O mecanismo pelo qual soluções alcoólicas provocam câncer oral envolvem a exposição tópica. Diferentes estudos têm sido conduzidos, a fim de esclarecer a possível relação entre o uso crônico de antissépticos orais com álcool e câncer oral. Concluiu-se que o uso isolado de antissépticos contendo álcool não possui capacidade de causar o câncer oral, porém quando se associa seu uso frequente em pacientes tabagistas há uma tendência ao desenvolvimento da doença.

Publicado

2022-12-12