A ÉTICA E BIOÉTICA NO USO DE CÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS (CTES)

Autores

  • Elisangela M. de Matos BARBOSA
  • Marcia Maria Urbanin Castanhole NUNES

Resumo

O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico de CTEs, visando princípios éticos, bioéticos e suas diferentes classificações. O trabalho permitiu observar que a  Lei de Bioética foi criada para ordenar a conduta na realização dos estudos com CTE, mas que ainda acarreta princípios e paradigmas, devido à sua complexidade e diferentes pontos de vista. O debate em torno da pesquisa com células-tronco embrionárias (CTEs) envolve um dilema ético que se origina na  impossibilidade de atender simultaneamente a dois princípios morais: o dever de prevenir ou aliviar o sofrimento. Atualmente, os estudos de genética têm avançado muito, visto que os  cientistas apostam na manipulação de células-tronco para fins terapêuticos, cura e o tratamento de determinadas  doenças degenerativas e crônicas. As principais características dessas células é sua capacidade de auto renovação e a discussão do uso de CTEs, que sendo ético ou não, envolve além dos  referenciais na Bioética, a discussão sobre o início da vida e o estatuto moral do embrião na fase de pré-implantação. As células-tronco são divididas em adultas e embrionárias.  É importante reafirmar que o uso dessas células em pesquisas é uma prática que pode trazer inúmeros conhecimentos à  sociedade, como tratamento e cura para várias doenças, além da melhora da qualidade de vida, mas deve ser realizada com cautela e responsabilidade ética.  E também temos a Embriogênese (usos terapêuticos), sem uso dos espermatozoides, a pesquisa com embriões é legal, ética, pois existe agora um campo em rápido desenvolvimento que imita o desenvolvimento natural do embrião.  

Publicado

2023-12-15