IMPACTO DA COVID-19 NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA EM MATERNIDADES PÚBLICAS
Resumo
Em março de 2019, foi decretado pandemia da COVID-19, uma emergência sanitária, que trouxe inúmeros desafios, indistintamente do país, todos esses foram decorrentes de uma doença emergente sem precedentes, que atingiu a população mundial, sendo responsável por inúmeros óbitos e o desenvolvimento ou agravamento de diversas comorbidades. Desde então, a COVID-19, atingiu os mais diversos grupos, com destaque para as gestantes e os recém-nascidos. Não há dúvidas de que a pandemia de SARS-CoV-2 produziu estresse e ansiedade as gestantes de todas as partes do mundo, e consequentemente estas estavam mais disponíveis a doenças comuns da gravidez, entre elas: a pré-eclâmpsia, partos prematuros, depressão, náuseas e vômitos, bem como, o agravamento dos sintomas da COVID-19. Em suma, as gestantes ou puérperas no período pandêmico estavam mais suscetíveis ao risco de exposição ao coronavírus desde o trajeto às unidades de saúde até os procedimentos pré, intra e pós-parto. Decorrente desses fatos, as pacientes, as equipes médicas e de assistência, passaram e ainda passam por mudanças no que tange à organização dos fluxos assistenciais, à prática clínica e ao cuidado perinatal. Mediante essa importância, o presente trabalho teve como objetivo discorrer sobre os impactos do Covid-19, na assistência obstétrica nas maternidades públicas brasileiras.