PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS NOS ESTUDANTES DE MEDICINA EM UMA FACULDADE DO NOROESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

Autores

  • Mariana LOPES FERRAZ
  • Gustavo A. L. CAMPOS

Resumo

A depressão afeta quase um terço dos estudantes de medicina em todo o mundo, mas as taxas de tratamento são relativamente baixas. Tal fato sugere a necessidade de compreender e desenvolver medidas para prevenir os fatores de risco mais associados ao desenvolvimento de sintomas depressivos na graduação médica. A presente pesquisa tem como objetivo analisar a prevalência dos sintomas depressivos nos estudantes de medicina da UNILAGO. Uma amostra de 111 estudantes de Medicina foi avaliada em um estudo tipo corte transversal; os alunos responderam ao questionário sociodemográfico e ao Inventário de Depressão de Beck, instrumento de autoavaliaçao para classificação do grau de depressão estimado. Resultado: obteve-se 72 estudantes sem Depressão (65%), 30 com Depressão Leve a Moderada (27%), 8 com Depressão Moderada a Grave (7%) e um com Depressão Severa (1%), além disso, 5,4% dos estudantes apresentam ideação suicida. Os dados encontrados levam a inferir que o curso de Medicina pode tornar seus alunos mais vulneráveis ao surgimento de sintomas depressivos. Dessa forma, a existência de programas de apoio psicológico aos estudantes mostra-se de grande importância para atender à saúde mental do aluno.

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Publicado

2020-04-01

Edição

Seção

Artigos