PREVALÊNICA DA NEOPLASIA PANCREÁTICA NO CENTRO DE ONCOLOGIA DE RIO PRETO, UM ESTUDO RETROSPECTIVO

Autores

  • Mauricio Lopes da Silva Netto
  • Sthefano Atique Gabriel

Resumo

INTRODUÇÃO: O câncer representa a segunda causa de óbito na população adulta no Brasil, sendo um importante problema de saúde pública. Dentre os cânceres, o câncer de pâncreas (CP) é um conjunto de doenças, o qual representa 2% das neoplasias sendo caracterizado por um alto potencial de metástases e alta letalidade, representando 4% de mortes pelo câncer. OBJETIVOS: verificar dentro de uma casuística o comportamento do IPMN e elucidar os princípios clínicos e diagnósticos da neoplasia pancreática. METODOLOGIA: Um estudo retrospectivo e analítico, onde foram analisados 138 prontuários de pacientes com câncer de pâncreas no Centro de Oncologia de Rio Preto, da data de outubro de 2006 a agosto de 2020. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O tipo histológico: 78% adenocarcinoma, 17% tumor neuroendócrino, 1% escamoso, e 4% IPMN (neoplasia papilífera mucinosa intraductal). Nos casos de IPMN 75% sexo feminino, idade mediana 76 anos, 50% pacientes eram diabeticos, 100% dos casos com história familiar positiva para câncer. A sobrevida livre de doença 22 meses. A sobrevida nos pacientes não submetido a cirurgia foi de 13 meses. CONCLUSÃO: O câncer de pâncreas é uma doença heterogênea e um bom exemplo é o adenocarcinoma e IPMN, portanto é fundamental a biópsia confirmatória de qualquer massa expansiva pancreática para definição do tipo histopatológico, tratamento e prognóstico de vida do paciente. Vale ressaltar que não existe tratamento de quimioterápico ou radioterápico para o IPMN, devido a sua baixa incidência, não existe estudos com grande casuística, dificultando a padronização do melhor tratamento cirúrgico.

Publicado

2022-08-16