EDITORIAL
Resumo
Produção cientifica em meio à pandemia
As sequelas da pandemia ainda são
visíveis em nossa sociedade. Diversos
segmentos econômicos foram duramente
afetados pelas medidas restritivas impostas
pelas lideranças políticas em prol do
controle dos mecanismos de transmissão
viral. Apesar do início do plano nacional de
vacinação, recentemente sentimos na pele o
duro golpe exercido pelo Coronavírus em
nossa sociedade. Ultrapassamos a marca
histórica de 400.000 mortos, com a média
diária acima de 3.000 mortes em todo o país
(abril/2021).
Muitas famílias perderam seus entes
queridos, diversos trabalhadores estão
sofrendo com o desemprego e uma fração
significativa de empresários foram
obrigados a conviver calados com o
encerramento abrupto de seus respectivos
estabelecimentos comerciais. O caos na
política sanitária atingiu importantes regiões
do nosso país. Manaus foi rendido pela falta
de oxigênio e Rondônia gaspeou
profundamente com o esgotamento dos
leitos nas unidades de terapia intensiva.
Em um panorama dominado pela tensão,
pelo medo e pela sobrecarga física e
psicológica dos profissionais que ocupam a
linha de frente no combate ao Coronavírus,
a ciência brasileira e mundial demonstram o
saldo positivo da pandemia.
Nenhuma pandemia na História foi capaz
de impedir o progresso da Pesquisa, da
Ciência e principalmente da Medicina. Pelo
contrário, momentos de crise na Saúde,
como este no qual vivemos, representam o
terreno fértil para a produção científica.
Mérito dos pesquisadores, orientadores e
todos aqueles que investem seu precioso
tempo com o desenvolvimento da ciência à
serviço da humanidade.
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