Estudo epidemiológico: os impactos da COVID-19 nos âmbitos familiar e escolar em estudantes do ensino fundamental I

Epidemiological study: the impacts of COVID-19 in the family and school contexts in an elementary school student.

Autores

  • Josiane Aparecida Fátima Gomes Faculdade de Medicina, União das Faculdades dos Grandes Lagos – UNILAGO, São José do Rio Preto, SP, Brasil.
  • Geovanna Moraes Pires Faculdade de Medicina, Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – UNICEPLAC, Brasília, DF, Brasil.
  • Yan Daniel Okumura Universidade Paulista - UNIP, São José do Rio Preto, SP, Brasil.
  • Sophia Dias da Silva Fernandes Trento Faculdade de Medicina, União das Faculdades dos Grandes Lagos – UNILAGO, São José do Rio Preto, SP, Brasil.
  • Rhuan Sequin Lopes Faculdade de Medicina, União das Faculdades dos Grandes Lagos – UNILAGO, São José do Rio Preto, SP, Brasil.
  • Micaely Batista Cosme Vasconcelos Faculdade de Medicina, União das Faculdades dos Grandes Lagos – UNILAGO, São José do Rio Preto, SP, Brasil.
  • Ana Gabriela Batista Pinheiro de Brito Faculdade de Medicina, Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – UNICEPLAC, Brasília, DF, Brasil.
  • Josefa Maria Dias da Silva Fernandes Faculdade de Medicina, União das Faculdades dos Grandes Lagos – UNILAGO, São José do Rio Preto, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.56084/ulakesjmed.v3i2.862

Resumo

Este estudo teve como objetivo explorar as queixas e as alterações corporais, comportamentais e emocionais em alunos do ensino fundamental com idades entre 6 e 11 anos detectados por professores, pais e/ou responsáveis, bem como investigar seus modelos de ensino preferido em caso de um surto de infecções por COVID-19. Os dados foram coletados por meio de uma pesquisa on-line para professores, pais e/ou responsáveis durante a pandemia da COVID-19, abarcando tanto o período de isolamento social e, consequentemente, de ensino remoto, quanto o período de retorno ao ensino presencial. Este estudo incluiu 553 participantes, incluindo 91 professores e 462 pais. As mudanças físicas, comportamentais e emocionais mais identificadas nos alunos foram ansiedade, irritabilidade e mudança de peso. Além disso, queixas relacionadas à dor de cabeça, alterações no sono e problemas de visão tiveram prevalência significativa nas percepções apontadas pelos professores e pais. Por fim, 43,39% (n=240) dos professores e pais indicaram que preferem o modelo de ensino presencial em circunstância de pandemia. Diante dos resultados, acredita-se que os impactos pandêmicos apontados fornecem subsídios para a elaboração e a implementação de estratégias de promoção da saúde física e mental dos alunos nessa idade escolar em várias regiões do Brasil após o período pandêmico, em um trabalho colaborativo e de apoio mútuo dos atores da educação.

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Publicado

2023-09-06

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